terça-feira, 5 de agosto de 2008

...

Ele sumiu pela rua e ela esperou...
Esperou porque não era justo, não era educado, não era possível que ele a tinha deixado sem mais nem menos.
Afinal o que ele estava pensando agindo assim, é fugindo que se resolvem as coisas?
- Não, não é fugindo, muito menos complicando as coisas como você faz!
- Hum...você voltou!
- Não devia, mas, não sou deseducado, então vamos resolver, é ou não é?
- É ou não o quê?
- É ou não é para ficarmos juntos, não ficarmos, ou mesmo ficarmos amigos?
- Não sei.
- Esse é o problema, você nunca sabe, você nunca decide!
- Oras, e que culpa tenho eu nisso... Sei que nada sei... até os filósofos se perdiam às vezes sabia?
- O.k! Mas você não é filósofa, sabia?
- Não... e você o que quer, me ajude então a decidir!
- Eu...
- É...você oras, ou quer que eu pergunte isso pro pipoqueiro?
- Eu...eu... Também não sei! Quero o que você quiser.
- O.k então. Eu não quero nada!
- Como assim? Nada!!!
- É. Nada. Se eu não sei o quero, e você muito menos o que fazemos aqui então?
- Eu não sei.
- Beijo-tchau!!!
E ela se foi...
Ela desceu as mesmas escadas... e ele ficou a olhá-la. Ela atravessou a rua e sumiu em meio à multidão.