sexta-feira, 18 de julho de 2008

Encontro

Um dia longe estando perto,
perguntei por onde andei que não te achei.
Estava certa do momento,
um tanto inquieto o pensamento,
o medo presente,
vontade inocente
e me perdi quando te encontrei.
Que paz nos olhos!
Longe olhavam enquanto o som escutava.
O som repetido, batido, movimento ido.
Ora grita, ora olha, ora ora.
Clareou,
Não foi a lua, muito menos o sol.
Clareou a presença, que chegou
sem licença e entrou pra ficar, não sei.
O que sei, ora sei, ora não,
só sei que sei que de repente
em ti me encontrei.




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O que há


Dentro do quarto eu vejo além
Além dos móveis
Além das paredes

Vejo

Além do breu
Uma luz

Além do céu
Um azul

Além do sol
O furor

Me perco na imensidão
Não sei onde é
O que é
Como é

Só sei que há

Uma luz
Um calor
Um certo rubor

Além do tom dos olhos seus

Amor...

Querido Desvario,

Tenho lido muito ultimamente sobre Amor (e não é proposital, simplesmente tem acontecido).
Concluí que o amor não é um substantivo, nem um adjetivo, o Amor é um verbo.
Amor é movimento, é elucubração, é simplesmente Amor.

"A gente em movimento: Amor..." Como diz Nando Reis.

"O Amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso." Como diz São Paulo em ,1 Coríntios 1,13-4.

"O Amor é como o vento, não posso tocar, não posso ver, mas posso sentir." Como dizem em Um Amor Para Recordar.

Preciso aprender a Amar mais, Amar os outros, Amar mais.